Dando continuidade ao processo de produção da cerveja artesanal, após a fervura do mosto, damos início aos preparativos da fermentação com algumas etapas simples, mas, que requer além de muita atenção uma boa sanitização!
Resfriamento
Logo após a fervura, o mosto deve ser resfriado de 90-95C para algo em torno de 20 C – dependendo do tipo de fermentação que será conduzida -, no menor tempo possível.
O resfriamento é feito com a intenção de se adequar a temperatura do mosto a temperatura de inoculação da levedura, além, de proporcionar a decantação das proteínas e o que restou do lúpulo para o fundo do caldeirão.
Com o resfriamento do mosto, todo cuidado e sanitização se tornam regras invioláveis, pois, qualquer erro pode comprometer toda a cerveja daqui para a frente.
Aeração e Inoculação
Após o resfriamento e antes do início da fermentação, um dos pontos cruciais para que se ocorra uma multiplicação correta das leveduras é a Aeração.
Devido a perda de oxigênio durante a fervura, é vital que se intorduza oxigênio no mosto, pois, com uma multiplicação saudável do fermento cervejeiro, o tempo de início da fermentação é reduzido e a atenuação é aumentada.
Com o término da oxigenação do mosto, podemos inocular o fermento ao nosso mosto, lacrar o balde, introduzir o airlock e ver a mágica acontecer…
Pronto! Nas etapas de fabricação da cerveja artesanal, já passamos pela produção de um mosto com bastante açúcares, fervura, resfriamento, aeração e agora colocamos os verdadeiros cervejeiros – que estavam de folga esse tempo todo – para inciar os trabalhos.
Que Ninkasi nos ajude!